Assim, violento, devagar, rápido, quente, frio, seco, molhado, variações sem atenuações, que o corpo vivência de acordo com o momento em que se ve dentro da intimidade de outra pessoa, quando não se tem nem uma arma, apenas seus intintos, seus labios, pernas braços, mãos, corpo a corpo, dentre cada instante, dentree cada lugar, cada toque um momento diferente...
Definitivamente eu estava entregue, aquelas mãos, aqueles beijos, no entenda, não ouvi os passos se aproximarem correndo, muito apressados, não consegui conter minha nudez, nem conter o meu desespero, mas quando consigo abrir os olhos, depois de um tempo, vejo que Marcos ja estava la dentro a m tempo, estava calado, estava apenas observando, não tive nem uma reação, não consegui pensar em mais nada, meu coração simplesmente parou, simplesmente não conseguia mais bater.
O que eu tinha feito? por que eu me deixei levar pelo desejo da carne, porque eu não pude me conter ?
Perguntas que na hora não tinha resposta, Julio, não conseguia fazer mais nada, se mostrou impotente naquele exato momento, se mostrou um cara qual quer, um lixo.
Marcos... completamente sem rumo, palido, tremendo, e chorando.
Não me entendo, não entendo como larguei um relacionamento tão estavel, por algo de momento, mas estas são perguntas que não tinha outra hora para aparecer a não ser aquela hora.
Eu me levantei, vesti a minha roupa tentando empurrar Julio para fora, e consegui, o mandei me ligar depois...
Quando terminei de me vestir, fui tentar chegar perto de Marcos, mas ... nunca havia me sentido mais merecedora de algo como aquele instante .
- Marcos meu amor vamos conversar ...
( tapa )
nunca fui de fazer algo de errado, mas naquele momento, Marcos havia me batido, no meu rosto, ele não conseguil se segurar, não conseguil nem ao melhor sair daquele local, talvez eu o entenda, ver o amor da sua vida com outra pessoa.
mas aquele tapa, não doeu, me destruiu, não pela força e sim pela culpa ...
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